PONTUSCHKA, Nídia. A disciplina escolar e os currículos de Geografia.
No capítulo vigente, o autor contextualiza de forma minuciosa toda a conturbação sofrida pelos ensinos de história, assim como o de geografia, na década de 70, devido à criação dos Estudos Sociais e a eliminação gradativa das, até então, disciplinas curriculares.
O capitulo está organizado em quatro subcapítulos.
Primeiro subcapítulo: Estudos Sociais nas Escolas Vocacionais e no Colégio de Aplicação. Neste primeiro momento, o autor expõe a dicotomia entre a nova proposta implantada, com sucesso, nas Escolas Vocacionais e no Colégio de Aplicação, e o novo modelo introduzido nas redes regulares de ensino.
Segundo subcapítulo: Repercussão da Lei 5.692/71 nos cursos de formação docente. Este subcapítulo mostra como os geógrafos brasileiros receberam essa medida, e conseqüentemente o que o MEC fez para rebater as intensas críticas.
Terceiro subcapítulo: O movimento de renovação da Geografia nas Escolas. O autor faz uma breve analise da situação educacional vivida na década de 80 e do surgimento do movimento de renovação da Geografia, que muito embora, os esforços fossem centrados na melhoria da qualidade do ensino, o processo de mudança estava ocorrendo de forma lenta devido às precárias condições de trabalho oferecidas pelas escolas.
Quarto subcapítulo: Propostas curriculares para o ensino de Geografia: breve histórico. Neste quarto e último subcapítulo, é exposto o contexto histórico da elaboração das propostas curriculares de Geografia, e de como estes deveriam ser inseridos nas escolas e nos planos de aula dos professores. O autor ainda nos mostra que as mudanças estabeleceram “frutos” para a discussão da Lei de Diretrizes e Bases – LDB de 1996.
Diante o exposto foi possível verificar o quanto a Educação brasileira sofreu de transformações durante a história. Porém, um dos pontos marcantes nesse contexto é o modelo imposto aos ensinos de história e geografia, definido pela Lei 5.692/71, onde tais disciplinas deveriam ser substituídas pelos Estudos Sociais. Desta forma, fica claro e evidente que tal proposta tinha como objetivo a centralização do poder governamental, e o alienamento dos educandos, pois, como vimos no texto, o ensino deveria ser voltado para o estudo das ideologias políticas, econômicas e sociais vigente na época. Afinal a compreensão era de que o desenvolvimento do país vinculasse a formação de profissionais técnicos não-libertadora. Em conseqüência disso, hoje, os alunos sofrem e são desmotivados a interpretar a Geografia em sua plenitude, pois o ensino ainda “carrega” resquícios de uma metodologia clássica.
Resenha crítica elaborada por: Elmo Freitas de Oliveira. O mesmo é acadêmico do V período do curso de Licenciatura em Pedagogia pela Faculdade Escritor Osman da Costa Lins (FACOL), e estágiario do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologa (IF PE- Campus Vitória de Santo Antão - PE).
2 comentários:
Sou péssimo em Geografia.
rsrsrsrsrssrsrsrrsrsrsrs
era o qeu tava procurando!
vlew!
abs!
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