segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A Igreja: Instituição religiosa ou Instituição partidária?




Assim como já sabemos, "a Igreja" sempre esteve se manifestando nas relações da vida social, política, cultural e econômica de qualquer país. Aqui no nosso País, não foi, e não poderia ser diferente...

Na realidade, os religiosos, como os políticos, embriagaram-se de tal maneira com os revés que o poder propicia, que essa influência penetra no centro da alma humana, permitindo que o indivíduo fique à mercê da boa ou má fé daqueles que manipulam corações e mentes.

Os religiosos, me desculpem os que escapam ao estigma que lhes lanço, vaidosos em sua arrogância de se sentirem donos do destino de seus fieis, manipulam-nos menos para para salvar suas almas, do que para afirmar as convicções de suas mentes doentias, patologias estas que irrompem em forma de escândalos e que colocam em dúvida a instituição como um todo.

Ora, é tão simples, se "a Igreja" tem um desejo nutrido de influir nos pleitos eleitorais, por que então não se legitima através de uma legenda partidária, em vez de encobrir-se com o manto de instituição religiosa? Assim ela poderia participar de forma mais legítimma do processo político, defendendo de maneira transparente propostas condizentes com seus interesses, sem precisar camuflar-se em pele de cordeiro.

Desculpem-me todos aqueles que se sentiram afetados de alguma forma com as palavras injunçosas, insossas e amargas, mas diante do quadro atual em que situa-se a instituição religiosa, senti a necessidade de escrevê-las.

"Porque aquele que se cala diante da injustiça é um covarde."

Elmo Freitas

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